Escola Municipal Santa Maria promoveu mobilização em torno do combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti
Escola Municipal Santa Maria promoveu mobilização em torno do combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Acompanhados pela fanfarra da escola, cerca de 200 alunos chamaram a atenção da comunidade. Os estudantes caminharam pelas ruas Goiás, Afrânio de Azevedo e Rio Grande do Sul. Além da Santa Maria, os Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) Vovó Adelina, JK e Márcio Eurípedes promoveram a parada educativa de enfrentamento à dengue.
No Santa Maria, durante o trajeto, os alunos distribuíram informativos de conscientização e de controle da doença. Alguns dos materiais foram elaborados pelos próprios alunos da unidade escolar. Neste panfleto, os estudantes lembram que a doença pode levar até à morte. Entre outras coisas, os alunos pedem para que as pessoas eliminem recipientes que acumulam água parada, tampar bem caixas-d’água e lavar constantemente as vasilhas dos animais de estimação. Um jingle criado pelos alunos chamou a atenção dos moradores para a necessidade de estar sempre tratando a água das piscinas com cloro.
Para Valéria Salgado Santos Cruz, diretora da escola, a ação incluiu também mostras de Tecnologia e de Folclore. Os temas foram trabalhados em salas de aula e, neste sábado (22), apresentados à comunidade. Como bem ressalta o cartaz exibido pelos alunos, Valéria ressalta que o combate à dengue está em nossas mãos e o exemplo das crianças ajuda a conscientizar mais rapidamente os adultos. Ela lembra que a Escola Municipal Santa Maria conta com 930 alunos e a fanfarra, com 100 integrantes.
Segundo a diretora do Cemei Vovó Adelina, o evento realizado na praça Altamiro de Deus, no bairro Costa Teles, contou com várias apresentações artísticas das crianças e também dos parceiros. Ela explicou que objetivo da mobilização foi promover uma reflexão sobre os cuidados que as pessoas devem ter em suas casas. “Contamos com a apresentação do 4º BPM, exposição de animais empalhados, agentes do Programa Saúde da Família e muita orientação sobre a dengue”, conta, acrescentando que as crianças cobram dos pais e outros familiares mais participação no controle da doença. “Se elas veem algo fora do lugar, como uma tampinha de garrafa, as crianças explicam que isso não pode”, ressalta.