Diego Cunha de Morais condenado em maio do ano passado, a uma pena de 20 anos de prisão, pela morte do comerciante Júlio Cristiano da Costa, teve a sentença confirmada, ontem, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O advogado do réu tentou desqualificar o crime hediondo de latrocínio, para homicídio. As alegações feitas por seu defensor seria a de que, Diego não teve a intenção de matar a vítima, para roubar o computador. Alegaram ainda, o fato de o assassino ser réu primário e ter bons antecedentes. Mas, felizmente, os desembargadores não aceitaram as alegações do advogado e negaram o pedido.
Diego terá que cumprir os 20 anos, que foi condenado na penitenciária. De acordo com o acórdão, os magistrados disseram ser um possível modificar a qualificação do crime uma vez que existem diversas provas pesando contra ele. O fato do réu ter sido preso, ainda em flagrante e com a arma do crime, foi fundamental para a decisão.
O acórdão foi julgado pela 1ª Câmara Criminal do TJMG, sob a presidência do desembargador Ediwal José de Morais. Votaram a favor os magistrados Judimar Biber e Delmival de Almeida Campos.
O crime. De posse de uma pistola Beretta, calibre 6.35, de numeração raspada, Diego invadiu a loja da vítima, situada no bairro Vila São Vicente e ao anunciar o assalto, o comerciante pediu para que ele não levasse as mercadorias. Diego disse que queria o notebook e o levou. Porém, deixou o equipamento cair e foi neste momento que disparou contra a vítima que morreu na hora.
Embora tenha confessado a autoria do crime quando do flagrante, Diego negou participação ao ser interrogado pelo juiz do processo. Mas, o conjunto de provas foi suficiente para a condenação, que foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba, juiz Ricardo Motta Cavalcante.