ECONOMIA

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 8,959 bi em outubro

Ricardo Botelho/Minfra
Publicado em 01/11/2023 às 20:45
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Esportação da safra recorde de grãos e o aumento da produção de petróleo pesaram a favor da balança comercial (Foto:Jonne Roriz/Agencia Estado)

Beneficiada pela queda nas importações de combustíveis e pela safra recorde de soja, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou outubro com superávit de US$8,959 bilhões, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O resultado é o melhor para meses de outubro e representa alta de 140,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.

Com o resultado de outubro, a balança comercial encerrou os dez primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$80,212 bilhões, maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. Desde agosto, o saldo positivo acumulado ultrapassa o superávit comercial recorde de US$61,525 bilhões de todo o ano passado.

Quanto ao resultado mensal, as exportações ficaram estáveis e as importações despencaram em outubro. No mês passado, o Brasil vendeu US$29,484 bilhões para o exterior, recuo de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$20,525 bilhões, recuo de 20,9% pelo mesmo critério.

Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e o aumento da produção de petróleo compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional). Do lado das importações, o recuo no preço do petróleo e de derivados foi o principal responsável pela retração.

Depois de baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses. Apesar da subida do petróleo e de outros produtos em outubro, os valores continuam inferiores aos do mesmo mês do ano passado.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 13,7%, enquanto os preços caíram 3,7% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada caiu 5%, e os preços médios recuaram 7,4%.

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