GERAL

Bebidas ficam 10% mais caras no país

Por causa do reajuste, empresários já estão prevendo queda de até 30% no consumo de cerveja, refrigerante e água

Helena Cunha
Publicado em 22/03/2011 às 10:29Atualizado em 20/12/2022 às 01:05
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Nos próximos 60 dias, o preço da cerveja, do refrigerante e da água mineral deverá sofrer reajuste. Proposta do setor de manter os preços de referência que servem de base para os impostos cobrados sobre esses produtos não foi aceita pelo Ministério da Fazenda e a indústria repassará o aumento para o preço final.

Desde janeiro de 2009, os valores de referência desses produtos não eram reajustados. Nos últimos 18 meses, o governo manteve os patamares para estimular a produção de bebidas durante a crise econômica. No entanto, eles serão reajustados em pelo menos 10% com base na inflação acumulada de aproximadamente um ano e meio.

O Ministério da Fazenda informou que a decisão deverá ter impacto de, no máximo, 1,59% para o consumidor.

Conforme Fabiana Oliveira, proprietária de revenda de bebidas, as vendas desses produtos não devem sofrer queda em função do aumento. “O brasileiro não vai deixar de consumir a bebida por isso, o que pode ocorrer a substituição da marca preferida por outra mais acessível”, comenta.

A empresária afirma, no entanto, que é comum as vendas caírem em torno de 20% a 30% no fim de mês e, com o aumento de preço, pode ser que caia mais um pouco. Mas logo que vira o mês a procura pelas bebidas retoma.

Outro empresário do segmento que não quis se identificar afirma que, em um primeiro instante pode haver queda de, aproximadamente, 10% nas vendas, mas logo elas vão se normalizar. Para ele, esse aumento não terá grande impacto.

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