MANIFESTAÇÃO

Bolsonaro faz novo ato pró-anistia neste domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo

Governadores devem participar da manifestação, como Romeu Zema e Tarcísio de Freitas; na Câmara, Hugo Motta não faz sinalização pública de avanço da anistia

Lucyenne Landim
Publicado em 06/04/2025 às 09:17
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Esta será a segunda manifestação pró-anistia convocada por Bolsonaro neste ano (Foto/Fernando Frazão/Agência Brasil)

Esta será a segunda manifestação pró-anistia convocada por Bolsonaro neste ano (Foto/Fernando Frazão/Agência Brasil)

BRASÍLIA - Uma nova manifestação para pressionar pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 será realizada neste domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo. Na Avenida Paulista, o ato está marcado para começar às 14h.

A mobilização foi convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, incluindo o pastor Silas Malafaia, depois da realizada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em março, que teve público aquém do esperado. 

A anistia é uma prioridade para a oposição, mas o projeto de lei que trata sobre o tema está travado na Câmara dos Deputados. A bancada do PL tenta pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a receber e colocar em votação um requerimento de urgência à proposta.  

Motta, no entanto, ainda não sinalizou publicamente qualquer disposição em tratar sobre a anistia, tema que gera forte resistência em alas do Congresso Nacional. Outra preocupação do presidente da Câmara é, ao acatar o pleito da oposição, criar uma indisposição tanto com o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Assim como no Rio, o ato na Paulista deve ter a presença de governadores. Entre eles, Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Jorginho Mello (Santa Catarina). Além disso, “mais de 50 parlamentares”, como declarou Bolsonaro em 26 de março, após virar réu no STF pela suposta tentativa de golpe de Estado. 

O ato em Copacabana foi realizado em 16 de março. A expectativa de organização era receber pelo menos 500 mil pessoas, mas um laboratório ligado à Universidade de São Paulo calculou 18,3 mil pessoas presentes.  

A Polícia Militar do Rio de Janeiro chegou a anunciar 400 mil manifestantes, mas ainda assim o ato não gerou a pressão política esperada. Desde então, a proposta de anistia não caminhou na Câmara. 

Silas Malafaia chegou a comentar sobre a situação. Ele disse que tentou convencer Bolsonaro de que “domingo de manhã, no Rio de Janeiro” não seria o melhor horário para fazer o ato pela anistia. 

“Eu avisei ao Bolsonaro: 'carioca, no domingo, acorda mais tarde. Se der praia, piora, tem jogo de Fla-Flu'. Mas ele: 'não, vamos fazer, vamos fazer. Depois fazemos um em São Paulo'”, contou Malafaia em entrevista ao portal Uol.  

Uma outra manifestação foi realizada pela esquerda em 30 de março, também na Avenida Paulista, com tom contrário ao da anistia. O ato foi mobilizado pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), mas também não reuniu o público esperado. Na ocasião, o mesmo monitor da USP calculou que o pico de público foi registrado às 15h15, com a presença de 6,6 mil pessoas. 

Fonte/ O Tempo

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