O ex-prefeito de Sacramento Joaquim Rosa Pinheiro, que já havia levado bomba do Tribunal de Contas do Estado também teve as contas
O ex-prefeito de Sacramento Joaquim Rosa Pinheiro, que já havia levado bomba do Tribunal de Contas do Estado, agora também teve as contas rejeitadas pela Câmara Municipal daquela cidade. Em março deste ano, o ex-chefe do Executivo teve as contas referentes ao ano de 2008 rejeitadas pelo TCE/MG, devido à abertura de créditos suplementares no valor aproximado de R$ 1,6 milhão.
A Câmara Municipal já havia aprovado as contas anteriormente, mas a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça avaliou o parecer antes da votação realizada na noite de ontem, que durou uma hora e 15 minutos. Dos nove vereadores, um se absteve, quatro foram favoráveis e quatro contra. Aqueles que votaram a favor do ex-prefeito faziam parte da base governista na época.
Para as contas serem aprovadas era necessária a maioria absoluta, ou seja, pelo menos seis votos, e como isto não aconteceu, Joaquim Rosa teve a improbidade administrativa confirmada pelos parlamentares. Se tornar inelegível é uma das punições que o ex-prefeito sofrerá.
O prefeito anterior de Sacramento, Nobuhiro Karashima, o Biro, também teve as contas rejeitadas, referentes ao ano de 2002. No caso dele, o TC entendeu que houve aplicação de dinheiro público em órgão não-oficial. Na ocasião, os vereadores também se mostraram divididos, mas também acabaram acompanhando a decisão do Tribunal, tornando o ex-prefeito inelegível.