Vitória desapareceu após sair do trabalho (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A Polícia Civil prendeu na tarde deste sábado (8) um homem suspeito de participação na morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, 17, em Cajamar, na Grande São Paulo. Testemunhas teriam apontado a presença dele a 300 metros de distância do local onde a vítima desembarcou do segundo ônibus, na região da casa dela, no dia 26 de fevereiro, e depois não foi mais vista.
Ele seria o condutor de um Toyota Corolla que estava nas imediações do ponto de ônibus com um capuz ou touca ninja. Além disso, a polícia viu inconsistências no depoimento dele.
Ele contou que tinha arrumado o banco de uma moto de uma pessoa até as 23h30 e quando a pessoa foi embora, ele foi dormir. Porém, essa pessoa foi ouvida pela polícia e contou que foi embora às 21h15.
Testemunhas disseram ainda que ele tem o hábito de deixar o carro na rua, mas naquele dia voltou à 1h30 e guardou o carro na garagem.
Com base nessas contradições e em outros depoimentos, a polícia pediu a prisão e a Justiça autorizou a medida.
A polícia busca identificar qual a participação dele no crime e o motivos das inconsistências no depoimento.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado não confirmou se a prisão foi efetuada, mas cita que um suspeito é alvo de um mandado. "A Polícia Civil de Cajamar trabalha para cumprir um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra um suspeito de envolvimento no crime e atua para identificar todos os envolvidos, bem como esclarecer os fatos. Neste sábado (8), o local onde a jovem foi levada antes do crime foi localizado e a perícia acionada."
Vitória desapareceu após sair do trabalho, em um shopping da cidade, no bairro Polvilho. Ela trabalhava como operadora de caixa em um restaurante e deixou o local por volta das 23h do dia 26 de fevereiro.
O corpo da adolescente foi encontrado pela polícia na quarta-feira (5) em área de mata em Cajamar, após seis dias de buscas.
A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira (7) sete testemunhas. Uma delas é o ex-namorado, que havia sido ouvido na véspera, antes do corpo da adolescente ser encontrado, segundo agentes que trabalham no caso.
A polícia chegou a pedir sua prisão temporária, ainda na noite de quarta, o que foi negado pela Justiça. Ele não é o alvo da ação deste sábado.
Fonte/ O Tempo