Cerca de 100 pessoas serão removidas temporariamente; bombeiros vão retirar o tanque da aeronave para que ela possa ser içada do local
Uma bomba será utilizada para remover o combustível do tanque (Foto/VideoPress Produtora)
Cerca de 100 pessoas, entre moradores e trabalhadores da rua Morro da Garça, no bairro Jardim Montanhês, na região Noroeste de Belo Horizonte, precisarão de ser removidas dos imóveis, na tarde desta segunda-feira (13 de março), para que os bombeiros possam realizar a retirada do tanque de combustível do avião que caiu, no último sábado (11), sobre duas casas.
De acordo com o Tenente Jhonlison Fonseca, após a retirada do reservatório de combustível, prevista para ser encerrada no fim desta tarde, os moradores e trabalhadores da àrea interditada poderão retornar para seus imóveis mediante liberação da Defesa Civil de BH.
Ainda conforme o militar, os militares vão garantir que a retirada do tanque da aeronave, que possui cerca de 200 litros de querosene de avião, ocorra com segurança. Em seguida, os trabalhos ficarão a cargo da empresa responsável pela aeronave e do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes (Cenipa).
"Como vamos lidar com combustível, e seu alto grau de periculosidade, realizamos a retirada das pessoas para garantir a segurança. Sempre que lidamos com um líquido inflamável existe a chance de explosão. Estamos aqui para realizar ações que diminuam os riscos. Na sequência, vamos dar espaço para os responsáveis pela empresa do avião realizarem a desmontagem da aeronave, para que o Cenipa possa realizar as perícias necessárias", explicou o bombeiro.
O acidente deixou o médico José Luiz de Oliveira Filho, de 66 anos, morto e a filha dele, Jéssica Oliveira, de 29 anos, em estado grave. A mulher permanece internada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na região Centro-Sul da capital.
Um vídeo mostra o momento em que a aeronave tenta pousar no local, mas acaba despencando sobre as casas. O TEMPO divulgou mais cedo que o avião envolvido no acidente teve outros dois registros de incidentes somente em 2022.
Fonte: O Tempo