VAI OU NÃO VAI?

Com Bolsonaro fora, Michelle admite ser candidata em 2026, mas não confirma corrida presidencial

Ex-primeira-dama é um dos quadros favoritos do PL para a composição de uma chapa com nome 'Bolsonaro' na eleição presidencial de 2026

Lara Alves/O Tempo
Publicado em 24/09/2025 às 20:22
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Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível e condenado à prisão por golpe de Estado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) admitiu, nesta quarta-feira (24/9), que poderá ser candidata nas eleições. Ela não revelou, entretanto, quais são suas pretensões políticas. A perspectiva inicial é que Michelle, com domicílio eleitoral no Distrito Federal, se lance candidata ao Senado Federal.

Mas, uma candidatura à Presidência da República não é impossível. Michelle é um quadro querido por parte da bancada do Partido Liberal (PL) e tem o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, entre seus aliados, principalmente com a perda de forças e a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O partido deseja ter um sobrenome "Bolsonaro” na chapa presidencial, e Michelle desponta como a melhor opção para uma ala poderosa do PL. Ao jornal britânico "The Telegraph", a ex-primeira-dama avaliou a possibilidade de sair candidata e disse que atenderá à vontade de Deus. “Me levantarei como uma leoa para defender nossos valores conservadores', declarou.

“Se, para cumprir a vontade de Deus, for necessário assumir uma candidatura política, estarei pronta para fazer tudo o que Ele me pedir”, disse. Repetindo as declarações do marido, Michelle classificou a condenação de Bolsonaro como uma farsa e, segundo o Telegraph, se colocou como potencial sucessora e herdeira do espólio político dele.

“[O ministro Alexandre de Moraes] atuou simultaneamente como juiz, vítima, acusador e investigador violando os princípios básicos do processo”, declarou. “Em um país verdadeiramente democrático, esse caso seria considerado nulo desde o início”, declarou. Michelle também criticou a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil.

Na contramão do enteado Eduardo, Michelle disse que não é favorável à sobretaxação aplicada aos produtos brasileiros. Ela, contudo, afirmou que a culpa é de Lula e de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "Governo Lula parece ter a intenção de provocar caos no Brasil e depois atribuir a Trump", ponderou.

Fonte: O Tempo.

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