Um ano e seis meses após ser condenado pela morte do advogado Aldo Fachinelli em dezembro de 2007, o réu Wanderson Freitas de Oliveira ganhou habeas corpus
Um ano e seis meses após ser condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Uberaba, pela morte do advogado Aldo Fachinelli em dezembro de 2007, o réu Wanderson Freitas de Oliveira ganhou ontem, junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o habeas corpus garantindo a sua liberdade.
Segundo o advogado do réu, Lázaro Agenor esta é a segunda vitória de Wanderson junto ao Tribunal. A primeira foi a decisão que cassou a condenação pela morte de Fachinelli de mais de 20 anos, imposta ao acusado pelo Conselho de Sentença em julho de 2009. Os desembargadores foram a favor de um novo julgamento que ainda não foi marcado, pela 3ª Vara Criminal onde tramita o processo.
O advogado explica que após a primeira vitória, entrou com o pedido de liberdade provisória de Wanderson junto à 3ª Vara Criminal. Porém, o juiz Daniel Botto Collaço negou o pedido. Obrigando-o a aguardar o julgamento na penitenciária.
Diante da negativa, o advogado entrou com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal e novamente os desembargadores aceitaram os argumentos da defesa e decidiram que Wanderson aguardará em liberdade o novo julgamento. O alvará de soltura foi expedido e Wanderson já se encontra solto e em convívio com a sociedade. Crime. Fachinelli foi morto em 7 de dezembro de 2007, após ter a casa onde morava, no bairro Abadia, invadida por um homem, até então desconhecido. De acordo com a perícia, o advogado teria reagido e entrado em luta corporal com o autor, que efetuou dois disparos, atingindo-o no abdômen. Aldo permaneceu dois dias internado no CTI do Hospital Escola, mas não resistiu aos ferimentos. O autor fugiu sem roubar nada.
Uma das provas encontradas no local do crime era um boné. O objeto era novo, nas cores vermelha e preta, constando a palavra "cyclone" na parte frontal e um símbolo nas laterais formado por um "x" em cima de um círculo.