Operação Corcel Negro II foi deflagrada dia 22 de julho, em ação conjunta entre Ibama, Ministérios Públicos de Minas Gerais e Bahia
Operação Corcel Negro II, deflagrada no último dia 22 de julho, em ação conjunta entre Ibama, Ministérios Públicos de Minas Gerais e Bahia, contou com a participação ativa do promotor responsável pela Coordenadoria do Meio Ambiente de Uberaba, Carlos Alberto Valera.
Segundo o promotor, a operação, que ficou conhecida por desmantelar a máfia do carvão, embargou quatro siderúrgicas, aplicou quase R$56 milhões em multas, apreendeu mais de mil toneladas de ferro gusa, 73 caminhões, quase três mil metros de carvão, 22 armas e prendeu 39 pessoas.
A operação desmontou a cadeia produtiva do carvão ilegal oriundo dos biomas Caatinga e Cerrado. Os alvos do Ministério Público foram empresas, agenciadores, transportadores e produtores de carvão sem autorização em 25 municípios de Minas Gerais e da Bahia. No total foram cumpridos 58 mandados de busca e apreensão nos dois Estados em três dias de operação.
Valera finaliza dizendo que a responsabilidade civil ambiental está estimada em cerca de R$250 milhões. As perdas de biodiversidade são inestimáveis e as consequências sociais, nefastas.