Cúmplice de roubo tem habeas corpus negado

Negado pedido de habeas corpus formulado pela defesa de Adilson Barros de Carvalho, vulgo “Zé”, acusado de participar do assalto à empresa de móveis Mac Alumínio. Segundo os desembargadores do Tribunal de Justiça, a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva é necessária para a ordem pública. Para os magistrados, o réu não faz jus ainda à substituição da custódia provisória por medidas cautelares pelo fato de estas se revelarem absolutamente insuficientes.

Com a decisão, Adilson terá que aguardar preso na penitenciária até a data de seu julgamento. O roubo ocorreu na tarde do dia 8 de junho deste ano. Adilson e o cúmplice identificado como Cléber Antônio Alves, vulgo Clebinho, chegaram à empresa com uma motocicleta Yamaha XT de cor preta. Adilson, armado com um revólver, chegou à porta da sala de Recursos Humanos da empresa e anunciou o assalto. Todo o dinheiro que os funcionários tinham acabado de receber de fornecedores foi levado pelos assaltantes.

A Polícia Militar foi acionada e, logo que recebeu a informação do assalto, uma viatura que trafegava pela BR-050, próximo à empresa, avistou uma motocicleta com as mesmas características entrando no bairro Jardim Maracanã. Como estava perto do endereço descrito, os militares iniciaram o rastreamento. Em seguida, ao entrarem em uma rua sem saída no bairro Recreio dos Bandeirantes, foram encontrados, em uma casa abandonada, a motocicleta Yamaha XT de cor preta, um revólver 38, com cinco munições intactas, e todo o dinheiro roubado da empresa.

Posteriormente, os militares perceberam a movimentação no matagal que fica ao fundo da rua e fizeram o cerco. No local, Cléber e Adilson foram localizados e abordados pelos policiais. Eles foram levados até a empresa, onde os funcionários fizeram o reconhecimento. No total, foram recuperados os R$14 mil que foram levados da empresa.