Elza Amuí 3 quer implantação de parque ecológico e aterro

Moradores do Elza Amuí 3 protestam sobre as condições em que as casas do bairro foram construídas. Residente na rua Sebastiana Divina Nascimento Ventura, altura do número 26, a trabalhadora em serviços gerais, Eni Maria de Araújo, fez críticas à construtora e à Prefeitura, questionando o abandono do bairro onde casas e muros apresentam rachaduras e o asfalto possui fissuras. Segundo Eni Maria, o aterro na localidade não foi feito com a qualidade necessária, e as consequências aparecem nas estruturas dos imóveis. A moradora arquiva fotos e documentos de dois anos, que mostram a queda de um muro no quintal de casa, e reforçou que os vizinhos reclamam das fendas no teto, inclusive, nas calçadas. Em 2006 os moradores acionaram o Ministério Público para apontar a prática de danos ambientais na região. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente realizou uma análise e registrou a ocorrência de erosões nas adjacências por conta da quantidade de águas pluviais direcionadas na localidade. Na época, a sugestão técnica foi à construção de um parque ecológico cercando a área verde do trecho, mas nada ainda foi feito, e Eni ainda não consegue erguer o muro que foi ao chão com os abalos provocados por impactos naturais. “Os responsáveis se preocupam quando a chuva ameaça, quando os estragos começam a aparecer, o ano todo somos obrigados a tolerar isso, as promessas foram esquecidas, ninguém voltou para saber como o bairro está”, concluiu. A equipe de reportagem do Jornal da Manhã tentou contato com a construtora responsável pela execução da obra no loteamento e com o departamento responsável na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.