A Polícia Federal informou que poderá interromper a emissão de passaportes a partir de 3 de novembro, caso não receba um reforço de R$ 97,5 milhões no orçamento. Em ofício enviado ao governo, o diretor-geral Andrei Rodrigues alertou que o órgão já empenhou 95% dos recursos disponíveis e que o serviço só poderá ser mantido até 31 de outubro.
A verba é usada para o contrato com a Casa da Moeda, responsável pela produção dos documentos, e para manter sistemas que processam dados pessoais. Situação semelhante ocorreu em 2022, quando o serviço ficou suspenso por mais de um mês.
O Ministério da Justiça afirmou que negocia com a área econômica para garantir a continuidade do serviço. No total, a PF pede acréscimo de R$ 421,6 milhões no orçamento para cobrir outras demandas, como obras, concursos, ações ambientais e renovação da frota aérea.