No ano passado, a Aneel reduziu em 0,77% a tarifa para os consumidores residenciais e para clientes industriais os percentuais variaram entre 3,09% e 10,89%
No ano passado, a Aneel reduziu em 0,77% a tarifa para os consumidores residenciais e para clientes industriais os percentuais variaram entre 3,09% e 10,89%
Na esteira dos aumentos de alimentos e serviços, o consumidor pode se preparar para desembolsar mais pela energia elétrica a partir de 8 de abril. Na quarta-feira (23), a Cemig solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um reajuste de 10,74% para consumidores residenciais e 5,85% para clientes industriais.
O escritório de Uberaba não comentou o pedido alegando ser assunto corporativo conduzido unicamente pela diretoria em Belo Horizonte. Se a solicitação for aprovada, a alta média na conta de energia será estimada em 8,8%.
O percentual médio reivindicado pela Cemig ficou 2,8% acima da inflação oficial dos últimos 12 meses acumulada em 6,01%. Patamar foi aferido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Traduzindo em miúdos, se a agência reguladora autorizar, os consumidores residenciais pagarão 4,73% a mais do que a inflação do período.
No ano passado, a Aneel reduziu em 0,77% a tarifa para os consumidores residenciais e para os clientes industriais os percentuais variaram entre3,09% e 10,89%.
Antes de deferir o pedido de reajuste, a agência reguladora considera a variação de custos que a empresa contabilizou no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incidem o IGP-M e o Fator X.
Este último, permite repassar aos consumidores projeções de ganhos de produtividade das concessionárias. No caso de Minas, a data de referência é abril de 2010 a março deste ano.