(Foto/Ricardo Stucker)
Neste domingo (2), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um alerta contundente: a Europa precisa se "rearmar urgentemente". A declaração foi feita logo após uma cúpula entre líderes europeus que abordou, como tema central, o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Em seu discurso, Ursula destacou a necessidade de um reforço massivo nas capacidades de defesa do continente, enfatizando que a segurança da União Europeia depende de um investimento contínuo e robusto. "Agora, mais do que nunca, é crucial intensificar os investimentos em defesa por um longo período. Precisamos estar preparados para o pior cenário no atual ambiente geopolítico", afirmou.
A presidente também deixou claro que a Europa deve se unir para demonstrar aos Estados Unidos seu compromisso com a proteção da democracia. “É fundamental afirmar que o direito internacional não pode ser ignorado, que não se pode invadir ou intimidar um vizinho, nem alterar fronteiras à força”, disse Ursula.
Além disso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, saiu em defesa da Ucrânia, reforçando que diversos países europeus manifestaram interesse em integrar a "coalizão dos dispostos", uma aliança destinada a fornecer suporte à nação em guerra.
Starmer também ressaltou que qualquer caminho para uma paz duradoura na Ucrânia deve garantir a soberania e a segurança do país. "Embora a Rússia fale sobre paz, sua agressão continua implacável. Precisamos definir as ações concretas que irão emergir dessa reunião para alcançar a paz por meio da força, beneficiando todos", afirmou.
A cúpula aconteceu poucos dias após o tenso encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, onde discussões intensas também marcaram o cenário internacional.
A mensagem é clara: a Europa está se preparando para um novo capítulo de defesa e resiliência diante dos desafios geopolíticos globais.