Apuração foi prorrogada por mais 20 dias para diligências; inquérito apura suposta omissão do Batalhão da Guarda Presidencial na invasão ao Palácio do Planalto
Bolsonaristas radicais em frente ao Palácio do Planalto em meio à invasão do prédio, em 8 de janeiro (Foto/Reprodução/OTempo)
O Exército decidiu prorrogar por 20 dias a investigação sobre a conduta de militares da instituição que atuavam no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), durante a invasão à sede administrativa do governo federal por bolsonaristas radicais, no último 8 de janeiro.
O prazo inicial para a investigação aberta pelo Exército ser concluída era de 40 dias, mas a instituição pediu a prorrogação ao Ministério Público Militar para realizar mais diligências.
A apuração mira uma suposta omissão dos homens do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) durantes os atos criminosos. A intenção do inquérito é identificar os responsáveis pela falta de ação dos militares na invasão que terminou na depredação do prédio púbico, além de esclarecer se houve erros, omissão ou conivência com invasores.
São alvos da apuração oficiais e praças da ativa que atuaram naquele dia dentro do Planalto. Entre eles, o coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, que atuava como comandante do Batalhão da Guarda Presidencial no 8 de janeiro.
Os atos criminosos motivaram a troca do comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, em 21 de janeiro. Ele ocupou o cargo por menos de um mês por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu lugar, foi nomeado para comandar a instituição o general Tomás Paiva.
Fonte: O Tempo