Impedida de entrar com processos para aquisição de medicamentos e insumos não inclusos na Farmácia Básica do município pela Secretaria Municipal de Saúde, a família de menina portadora de hidrocefalia e mielomeningocele entrará na fila de espera do Ministério Público, para conseguir itens essenciais ao tratamento da criança, que somam gastos mensais de mais de R$ 500.
Tuane Vailant Ribeiro e a mãe Ana Lúcia da Conceição Vailant pretendem lutar na Justiça pelo direito da menina Ana Luiza, de seis anos, receber os medicamentos Bactrim e Retemic, de uso contínuo, além de materiais para sonda urinária, luvas e outros insumos básicos para sua manutenção. Tuane, mãe da criança, foi informada por assistente social que teria direito de solicitar estes itens ao município, já que são de alto custo, essenciais e de uso contínuo, mas ao procurar a Farmácia de Medicamentos Excepcionais, localizado na avenida Nelson Freire, próximo à Mata do Ipê, foi informada de que a secretaria não abre mais processo para aquisição de medicamentos. A família pretende entrar agora com processo no Ministério Público para não paralisar o tratamento da criança.
Além disso, a avó da menina, Ana Lúcia da Conceição, destaca que para piorar a situação, ela está há cerca de duas semanas sem fazer as sessões de fisioterapia no Centro de Fisioterapia da Prefeitura, localizado na rua Afonso Rato. A explicação está nas mudanças impostas pelo Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público e a Prefeitura, para a convocação dos profissionais aprovados em concursos do município.
Através da assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde informa que o medicamento Bactrim pertence à lista de medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, através da Farmácia Básica do município, bastando procurar a unidade portando a receita médica e o cartão do SUS.