Fórmula 1 pode retornar à África e já tem candidatos

A Fórmula 1 é a principal categoria do automobilismo mundial, atraindo a atenção dos fãs a cada etapa. No entanto, os entusiastas da F1 sentem falta de provas no continente africano, como ocorria no passado.

A última vez que um GP foi disputado no continente foi em 1993, vencido por Alain Prost. Porém, as conversas já estão em andamento para um retorno, e a disputa pelo GP Africano esquenta, assim como ofertas de bônus sem depósito. Pratique o jogo seguro.

Antes de deixar o continente, a Fórmula 1 realizava suas provas na África do Sul, no circuito de Kyalami, em Joanesburgo. O local tem um significado especial para os brasileiros: foi onde Ayrton Senna conquistou seu primeiro ponto na categoria, em 1984. Nelson Piquet também guarda boas lembranças, pois foi nesse mesmo GP, em 1983, que confirmou seu bicampeonato mundial.

Ruanda e África do Sul são candidatos

O retorno da Fórmula 1 à África tem dois fortes candidatos. O primeiro é a tradicional África do Sul, que já tem planos para sediar um GP em 2026.

No entanto, a República de Ruanda apresenta um projeto ainda mais ambicioso. O presidente do país, Paul Kagame, confirmou oficialmente o interesse e ressaltou que as negociações já foram formalizadas.

"Estou feliz em anunciar formalmente que Ruanda está se candidatando a trazer a emoção das corridas de volta à África sediando um grande prêmio de Fórmula 1. Um grande obrigado ao [CEO da F1] Stefano Domenicali e a toda a equipe da Fórmula 1 pelo bom progresso em nossas discussões até agora. Garanto que estamos abordando esta oportunidade com a seriedade e o comprometimento que ela merece. Juntos, construiremos algo de que todos possamos nos orgulhar”, confirmou Paul Kagame.

Um dos atrativos de Ruanda é a construção de um novo aeroporto, que estará apto para operações em 2028. O investimento total no projeto foi de US$ 2 bilhões.

Pilotos apoiam eventos na África, inclusive Hamilton

Diante da possibilidade de um retorno da Fórmula 1 à África, diversos pilotos manifestaram apoio à ideia. Entre eles está o atual tricampeão mundial, Max Verstappen.

"Gostaria de correr na África. Estamos muito animados por estar nessa estrada", disse o holandês em entrevista à BBC Sport África.

Outro piloto que apoiou a ideia foi Lando Norris, da McLaren. Para ele, a África é um "lugar perfeito" para que a Fórmula 1 alcance novos públicos.

Seguindo a mesma linha, o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, agora piloto da Ferrari, não apenas apoiou a ideia, como também revelou uma promessa feita por Stefano Domenicali, diretor da Fórmula 1.

"Falei muito com ele (Stefano Domenicali) sobre a realização da corrida na África e ele me prometeu, antes de eu partir [se aposentar], que faria isso. Isso é importante para mim", destacou Lewis Hamilton.

Assim, um retorno da Fórmula 1 à África é visto como uma oportunidade de impulsionar o continente por meio do esporte de alto nível, gerando impacto global. Além disso, com o interesse demonstrado pela África do Sul e por Ruanda, não se descarta a possibilidade de o continente sediar até duas etapas no futuro.