Alta de preço da arroba do boi, fechando a R$ 105 a arroba, reflete nos valores praticados nos açougues e pesa no bolso do consumidor. Como reflexo desse aumento, o produto começa a se distanciar da mesa do uberabense. O peixe segue o mesmo caminho e sinaliza aumento, por conta da piracema.
Há 45 anos comercializando pescados, o feirante Vilmar Ferreira conta que peixes como mandi e tilápia têm preços populares, chegando a custar
R$ 8,00, o quilo, mas o consumidor tem de se apressar. Vilmar ressalta que o produto começa a ficar escasso e somente quem se planejou com estoques poderá atender a demanda.
Para quem prefere partes nobres, como postas, entre as opções estão as espécies surubim e cascudo, que têm preços variando de R$ 12,00 a
R$ 14,00, o quilo. “A tendência é de que o preço do peixe suba lentamente à medida que a pesca fica mais difícil, com a fiscalização atuando firme. Aí mantém a lei da oferta e da procura”, destaca.
Acostumada a consumir carne toda semana, a dona-de-casa Eni Peixoto revela que o jeito é pechinchar. “Fiquei assustada com os preços. Sempre levo bastante carne para fazer feijoada e tive que comprar bem menos. Agora a solução é substituir”, pontuou.
Outra solução para quem quer economizar sem ter de sacrificar a carne na mesa é optar pelo frango.
A vendedora de aves Helena Lúcia Peres reforça que, por enquanto, o preço se mantém estável, mas pode haver mudanças. “O frango semicaipira custa em média R$ 5,30 o quilo, com a vantagem de vir limpo e picado, pronto para ser preparado. Entretanto, com a chegada do ano-novo e Natal, isso pode mudar”, finalizou.