Futuro de alunos será decidido hoje

Colegiado da Escola Estadual Presidente João Pinheiro deve definir hoje o futuro do aluno que esfaqueou outro estudante durante briga registrada na manhã da última terça-feira (6).

P.B.A.N., 15 anos, acertou um golpe de faca no ombro esquerdo do estudante L.H.V.S., 16, aluno da Escola Estadual Quintiliano Jardim, após se desentenderem na porta do estabelecimento.

De acordo com a direção, tudo indica que o colegiado deve decidir pela transferência do aluno para outro grupo escolar. A ideia, segundo ela, não é levar o problema para outro local, e sim garantir a integridade do próprio aluno. “Não se trata de um aluno indisciplinado. Ficamos surpresos com tudo o que aconteceu, inclusive com o fato de ele ter trazido a faca da própria casa”, lamentou a diretora, dizendo que, na manhã de ontem, o pai do aluno, W.P.M., 37, já liberado pela PM, esteve na escola, bem como o aluno. Porém, o segundo nem chegou a participar das aulas.

A princípio, a Superintendência de Ensino deixou a cargo a direção da escola decidir o futuro do aluno. “Em casos assim, eles nos dão todo o respaldo para que tomemos as decisões conforme o nosso regimento”, disse Meire.

L.H.V.S., esfaqueado no ombro, já foi liberado pelos médicos e passa bem. Já o cabo Santos, da Polícia Militar, atingido com um murro no olho esquerdo, também foi medicado e passa bem.

Precaução. Após receber notícias de que uma turma de adolescentes retornaria à porta da escola na manhã de ontem, a educadora solicitou reforço policial. Por isso, três viaturas da PM ficaram de prontidão. Porém, nenhum incidente foi registrado.

Parceria. De acordo com o cabo Patrício, o comando do 4° Batalhão irá propor a parceria entre a escola e a PM para a implantação do projeto “Jovens Construindo a Cidadania”, desenvolvido pela Polícia Militar em várias escolas situadas em áreas de risco. “Apesar de aqui não ser uma dessas áreas, a concentração de alunos é grande. Por isso, queremos colocar em prática esse programa, que frisa o desenvolvimento de ações cidadãs desenvolvidas pelos alunos tanto no interior das escolas quanto em suas casas e bairros”, explica.