CÓDIGO MUNICIPAL

Galo que 'não dorme' e virou caso de polícia em Uberlândia pode ter que sair de casa

Código Municipal de Saúde proíbe a criação de animais que causem incômodos devido aos sons

O Tempo
Publicado em 17/09/2025 às 14:16
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O galo que não dorme e se tornou caso de polícia em Uberlândia, pode ter que deixar a casa onde vive com seus tutores, um casal de idosos. Uma equipe da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, vistoriará o imóvel nesta quarta-feira (17/9) para avaliar as condições, com base nas diretrizes do Código Municipal de Saúde.

Como informado por O TEMPO, moradores de um prédio vizinho questionaram o barulho da ave durante a madrugada. Eles acionaram a prefeitura e também registraram um boletim de ocorrência junto à Polícia Militar (PMMG). Segundo o Código Municipal de Saúde, não é permitida a criação ou conservação de animais vivos que causem insalubridade ou incômodo.

"Não será permitida a criação ou conservação de animais vivos, que pela sua espécie ou quantidade sejam causa de insalubridade, incômodo ou em condições que configurem o uso anormal de propriedade previsto no art. 1.272 do Código Civil, tais como latidos e difusão de sons que perturbem estudos, funcionamento de escola e sossego de pessoas enfermas", diz o texto em seu artigo 82.

Denúncia

Para a reportagem, o morador do prédio vizinho, que pediu para não ser identificado, disse que o problema persiste desde a última quinta-feira (11/9), data em que o boletim de ocorrência foi registrado. "A gente tinha a expectativa de que a situação fosse resolvida, mas não foi o que aconteceu. Só piorou desde então. E isso é muito ruim para quem trabalha de turno”, contou.

De acordo com ele, por causa do barulho provocado pelo galo durante a madrugada, precisou deixar de usar o quarto dos fundos e passou a dormir em outro cômodo do apartamento. “Não adiantou muito, acho que a única saída vai ser mudar de apartamento. Já estamos procurando”, acrescentou.

Ainda segundo o morador, no último final de semana, alguns vizinhos tentaram capturar a ave. Ele também afirmou que os moradores já procuraram os donos da ave, que não se dispuseram a resolver o problema. “Disseram que a casa deles estava aqui antes do prédio ser construído. É um casal de idosos, não faz sentido ficar discutindo”, completou.

Fonte: O Tempo

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