O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) admitiu ontem a possibilidade de se estudar um ajuste nos preços dos combustíveis, caso o preço do barril petróleo suba ainda mais no mercado.
Ele afirmou que se o preço do barril ultrapassar a faixa de US$110 a US$120, o governo federal avaliará se há necessidade de reajustar o valor cobrado pela gasolina e pelo óleo diesel no mercado interno.
O preço desses combustíveis é definido pela Petrobras e não segue a volatilidade do mercado. A estatal alega que usa uma média de longo prazo para definir possíveis ajustes.
Para outros combustíveis, como QAV (querosene de aviação) e nafta, há ajustes periódicos. O ministro lembrou que há dois anos os preços da gasolina e do óleo diesel não são reajustados.