Harry e Meghan denunciam o que chamam de "abusos da imprensa internacional" em documentário lançado na Netflix (Foto/Reprodução)
Em entrevista ao programa 60 Minutes (CBS), apresentado por Anderson Cooper, Harry afirmou que por muito tempo duvidou da morte de sua mãe, a princesa Diana. Ele contou que precisou ir até Paris e passar pelo túnel Ponte de l’Ama para conferir se realmente era possível acontecer um acidente tal qual aquele sofrido por sua mãe.
O ex-príncipe relatou que acreditava que a mãe poderia ter criado uma estratégia para sair dos holofotes e reencontrar com ele e o irmão, príncipe William, de forma sigilosa. "Por muito tempo, eu me recusei a aceitar que ela tinha partido. Ela nunca faria isso conosco, mas também talvez isso fosse parte do plano", disse Harry, que revelou que o irmão também tinha pensamentos semelhantes aos seus.
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Harry afirmou que manteve a esperança por muito tempo após a fatalidade. Perguntado sobre o que buscava ao negar a morte da mãe, ele disse que esperava encontrar indícios que confirmassem a ocorrência do acidente. "[Queria] Provas de que ela estava naquele carro. Provas de que ela se feriu e provas de que os paparazzis que estavam correndo atrás dela no túnel eram os mesmos que a fotografaram meio morta no banco traseiro do carro", relatou.
Quando fez 23 anos, Harry foi até Paris e quis ir ao local onde a princesa Diana morreu. Naquele período, ele e o irmão também cogitaram reabrir as investigações do caso. "Eu queria ver se era possível dirigir na velocidade que Henri Paul estava dirigindo, se era possível perder o controle do carro e bater na pilastra, matando quase todos que estavam no carro", disse. "Eu precisava fazer isso. Eu precisava fazer a mesma rota".
Para Harry, as circunstâncias da morte da princesa Diana ainda não foram todas elucidadas. "Verdade seja dita, não [acredito que tenho todas as respostas]. Eu não penso que tenho. E não creio que meu irmão pense diferente. Não acho que o mundo tem [todas as respostas]. Preciso saber mais do que já sei? Não. Não acho que mudaria muita coisa".