GERAL

Juízes e promotores reivindicam melhores condições de trabalho

Juízes e promotores de Uberaba se reuniram no começo da tarde de ontem, em frente do Fórum Melo Viana, para se unir à manifestação nacional da Valorização da Magistratura

Publicado em 22/09/2011 às 01:14Atualizado em 19/12/2022 às 22:12
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Juízes e promotores de Uberaba se reuniram no começo da tarde de ontem, em frente do Fórum Melo Viana, para se unir à manifestação nacional da Valorização da Magistratura e do Ministério Público. As reivindicações vão desde reajuste salarial ao índice da inflação a melhores condições de trabalho, como, por exemplo, o mínimo de segurança para o exercício da profissão.

Segundo o presidente regional da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), juiz Wagner Guerreiro, já há um bom tempo o Poder Judiciário vem sofrendo com a falta de investimento no setor, ocasionando o enfraquecimento da classe. Para o magistrado, isso vem contribuindo para o desestímulo à carreira da magistratura. “Existem vários casos de juízes e promotores que pediram exoneração do cargo para trabalhar na iniciativa privada e isso é preocupante”, destaca.

Já o presidente regional da Associação do Ministério Público de Minas Gerais, promotor José Carlos Fernandes Júnior, ressalta o fato de tanto promotores quanto juízes não possuírem uma jornada de trabalho comum a todos os brasileiros. “O trabalho do promotor não termina na hora do expediente. Não existe um promotor ou juiz no país que não leve trabalho para casa durante a noite e nos fins de semana”, pontua.

Lembrando o assassinato da juíza carioca Patrícia Acioli, o presidente regional da Amagis diz que muitos magistrados da região sofrem constantemente ameaças. “Nós temos juízes que não estão ligados às Varas Criminais que sofrem ameaças. Em Ribeirão Preto, eu tenho um colega que é juiz do Trabalho e que sofre ameaças por fazendeiros que realizam trabalho escravo”, afirma. Sem citar nomes, Wagner Guerreiro garante que magistrados da Comarca de Uberaba já sofreram ameaças por marginais. “O que nós queremos é ter condições adequadas de trabalho”, finaliza.

Na manhã de ontem, os manifestantes foram recebidos em Brasília pelos presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado Federal, José Sarney. Na ocasião, eles entregaram um manifesto contendo as reivindicações dos magistrados do Judiciário e do Ministério Público. À tarde, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, receberam os manifestantes.

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