O lavrador Paulo Sérgio Alves teve recurso negado e ficará preso na penitenciária até a data de seu julgamento. Ele responde processo pelo assassinato de sua ex-amante
O lavrador Paulo Sérgio Alves teve recurso negado e permanecerá preso na penitenciária até a data de seu julgamento. Ele responde processo pelo assassinato de sua ex-amante, morta a tiros em outubro de 2009. No acórdão, os desembargadores mantiveram ainda a decisão de submeter Paulo ao Tribunal do Júri, juízo natural dos crimes contra a vida.
De acordo com a peça processual, o lavrador trabalhava na mesma fazenda que a vítima. Na época o réu afirmou que Adriana e ele tiveram um caso amoroso secreto, por pouco mais de um ano. Porém, Adriana resolveu terminar o relacionamento com ele e voltar para o marido. Após saber do ocorrido, o gerente da fazenda decidiu demitir todos os três para evitar maiores transtornos. Ainda segundo Paulo, quando eles estavam saindo da clínica onde realizavam o exame demissional, trocaram ofensas com o marido da vítima.
Neste momento, Adriana teria olhado para ele e dado um sorriso com tom de abuso, deixando-o transtornado. “Eu tinha ido lá armado para me defender do marido dela, pois me disseram que ele queria me encontrar. Era ele ou eu, não era para ser a Adriana. Mas ela abusou de mim, por isso eu a matei. Não queria que fosse ela. Se eu sair de lá [da cadeia], vou me matar”, afirmou Paulo na ocasião.
O crime aconteceu às 10h30 do dia 2 de outubro de 2009 na rua Irmão Afonso. Adriana foi morta por Paulo quando se encontrava dentro do carro com o marido Wellington Almeida e os dois filhos do casal, uma menina de 9 e um menino de 7 anos. Ela foi atingida com dois tiros no peito e um nas costas, morrendo minutos depois, ainda no local.