ESTADO DE SAÚDE

Lesões de Bolsonaro indicam câncer de pele, diz médico

Ex-presidente teve alta do hospital após quadro de anemia e problemas renais e passará por acompanhamento

Levy Guimarães/O Tempo
Publicado em 17/09/2025 às 14:40
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Laudo de Bolsonaro indica câncer de pele, mas lesões já foram removidas e ele deve passar por acompanhamento médico (Foto/Antonio Augusto/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro contraiu lesões que indicam um tipo inicial de câncer de pele, informou nesta quarta-feira (17/9) o médico Cláudio Birolini, que o acompanha, após ele ter recebido alta do Hospital DF Star, em Brasília, onde esteve internado por pouco menos de 24 horas.

"Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele", disse Birolini.

No entanto, não será necessário tratamento de quimioterapia e as lesões já foram removidas. O ex-presidente passará, periodicamente, por acompanhamento para acompanhar a evolução dos sinais na pele.

"O câncer de pele, a grosso modo, você tem três tipos de lesões: o carcinoma baso-celular; o carcinoma espino-celular; o carcinoma de células escamosas, que é o que ele tem; e o melanoma. O melanoma é o mais agressivo", disse Biroliri. 

Segundo o boletim médico divulgado nesta tarde, o laudo de Bolsonaro apontou lesões na pele com a "presença de carcinoma de células escamosas 'in situ', em duas das oito lesões removidas" e "com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica".

Bolsonaro deu entrada no hospital na tarde da última terça-feira (16/9), por volta das 16h10, apresentando soluçoes, vômitos e falta de ar. Após exames realizados na unidade médica, ele foi diagnosticado com um quadro de anemia e alteração da função renal. Na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente apresentou melhoras, segundo os médicos, até que recebeu alta durante a tarde.

Na noite de terça-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que visitou o pai, considerou que o estado de saúde do ex-presidente é resultado de um “massacre psicológico” devido às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

Na semana passada, o ex-presidente da República e outros sete aliados foram condenados pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão por liderar um plano de golpe de Estado.

Flávio também relatou que Bolsonaro teve “crise forte de soluço, falta de ar, vômito com jato que chegou a dois metros de distância, e pressão baixa” e foi trazido, às pressas, ao hospital. O senador afirmou ainda que o pai estava desidratado e tomando soro na veia.

Durante a estadia na unidade hospitalar, o ex-presidente esteve acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Policiais penais caracterizados e à paisana fazem a vigilância dentro e fora do hospital.

Em relatório médico apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a internação, o cardiologista Leandro Echenique registrou que o ex-presidente sofreu um quadro de pré-síncope, com sintomas de tontura e fraqueza, e vômitos.

No último domingo (14/9), o ex-presidente foi submetido a uma cirurgia para a retirada de pintas e lesões na pele. Após os procedimentos, ele foi diagnosticado com um quadro de anemia por deficiência de ferro e um resíduo de uma pneumonia recente por broncoaspiração.

Fonte: O Tempo

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