Luísa Sonza chora nas redes sociais (Foto/Reprodução)
Luísa Sonza não segurou as lágrimas ao expor seu sentimento de revolta com a Universal Music. Em uma série de vídeos no Instagram, a cantora disse que, embora tenha prometido a si mesma que não demonstraria seus sentimentos nas redes sociais, precisava desabafar sobre a situação.
Segundo ela, seus fãs sabem que sempre sonhou em fazer um ao vivo, especialmente do projeto Doce 22, classificado como um dos mais importantes de sua vida e carreira. "Fiz o ao vivo de um show que foi muito importante para mim, da turnê O Conto Dos Dois Mundos, e tá lindo. Quando eu descobri que a Universal não iria liberar, eu evitei escutar, porque sabia que não seria liberado", iniciou a artista, em lágrimas.
"Está a coisa mais linda do mundo. Quem é artista sabe que a gente ama o que faz e faz com todo o carinho. Me dói demais pensar que tanta gente trabalhou nisso e, simplesmente, não liberam", lamentou.
Luísa declarou que ofereceu todo o lucro para a gravadora publicar o projeto. "Eu só quero que esse ao vivo saia. Eu só queria ter o ao vivo do meu show, de Doce 22. [...] Vocês sabem tudo o que eu vivi. Só queria uma celebração [...] e os caras, simplesmente, não liberam. O que custa? Isso é uma obra minha! Isso é uma coisa minha! Eu dou todo o dinheiro que eles quiserem, tudo o que eles quiserem", complementou.
Segundo a artista, a justificativa da gravadora é não querer "perder o dinheiro que Doce 22 dá para eles" e nem querer "dividir os streams". "Eu estou disposta a dar os streams para eles, se quiserem. Dou tudo para eles. Eu só quero que tenha registrado pra todo mundo, pra quem não pôde ver o show. [...] Estou nos últimos 15 shows da turnê e depois vai acabar, nunca mais vai existir. Não vai ter um registro oficial ao vivo, porque a Universal não consegue liberar para mim minhas músicas, minha história", refletiu.
Luísa agora faz parte da Sony Music e garantiu que tanto ela quanto a nova gravadora estão dispostos a deixar os direitos de Doce 22 com a Universal Music. "Eu e os fãs merecemos isso", finalizou.
O Estadão entrou em contato com a Universal Music e aguardava o posicionamento da gravadora até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestações.