Paciente de 42 anos morava em Monte Santo de Minas, no Sul do Estado, e morreu em fevereiro
Febre amarela é uma doença viral transmitida por meio da picada de mosquitos infectados (Foto/Divulgação)
Exame feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) confirmou uma morte por febre amarela em Minas Gerais. Trata-se de um paciente de 42 anos que morava em Monte Santo de Minas, no Sul do Estado. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta terça-feira (14).
Conforme a pasta, o homem era trabalhador rural e morreu em 23 de fevereiro. As autoridades não encontraram registro do paciente de vacinação contra a doença. Além disso, antes do início dos sintomas, ele havia viajado para São Paulo, estado onde foi confirmado um caso de febre amarela.
Segundo a SES-MG, após a confirmação da morte, o Estado emitiu uma nota técnica de alerta com orientações aos profissionais e serviços de saúde. Também instaurou uma investigação para determinar o local provável de infecção — se o contágio ocorreu em São Paulo ou em Minas Gerais.
Além disso, determinou uma reunião de alinhamento de ações com municípios e Unidades Regionais de Saúde de Passos e de Alfenas.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por meio da picada de mosquitos infectados. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti.
Os sintomas mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito.
Segundo a SES-MG, "a maior frequência da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola".
A vacina é a principal forma de prevenir a doença. O imunizante está disponível gratuitamente para a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida. Para pessoas vacinadas antes dos cinco anos, é indicada dose de reforço.
Fonte: O Tempo