ERRO DE PORTUGUÊS

Moraes troca ‘mas’ por ‘mais’ em decisão sobre Bolsonaro e deslize de português repercute nas redes

O ministro chegou a mudar a versão do documento publicado na manhã desta quinta-feira (24), mas o erro já tinha sido percebido por usuários de plataformas

Lucyenne Landim/O Tempo
Publicado em 24/07/2025 às 11:53
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Alexandre de Moraes corrigiu erro de português em nova versão de decisão sobre as cautelares de Jair Bolsonaro (Foto/Paulo Pinto/Agência Brasil)

Alexandre de Moraes corrigiu erro de português em nova versão de decisão sobre as cautelares de Jair Bolsonaro (Foto/Paulo Pinto/Agência Brasil)

Um deslize de português em uma frase de efeito moral do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes virou motivo de repercussão nas redes sociais, especialmente por nomes que representam a oposição e alimentam críticas ao magistrado. Ao manter as medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Moraes trocou a conjunção “mas” pelo advérbio “mais”, que indica quantidade.

“Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!”, escreveu o ministro, em letras garrafais, na decisão divulgada pouco antes das 10h desta quinta-feira (24). Depois das 11h, Moraes assinou uma nova versão do documento, já com a correção ortográfica.  

O erro entrou para os assuntos mais comentados na rede social X, com mais de 50 mil comentários no intervalo de uma hora, e foi abordado, inclusive, pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). “Estou proibido de postar falas de meu pai, "MAIS" posso postar as decisões do Alexandre de Moraes ?????????????????????????????????????????????????????????”, escreveu. 

Eduardo foi citado na decisão de Moraes como um dos aliados que teriam instrumentalizado publicação de Jair Bolsonaro nas redes sociais, em descumprimento de medidas cautelares determinadas na sexta-feira (18). Isso, por publicar uma foto produzida pelo ex-presidente à imprensa para mostrar a tornozeleira eletrônica que passou a utilizar. 

Outros usuários da rede social endossaram a crítica pelo deslize de português. “Eu já condeno qualquer um que não saiba a diferença entre “mas” e “mais”. Ministro do Supremo então…”, escreveu @EduRodriguesF98. “Um juiz da suprema corte não sabe a diferença de MAS é MAIS. Esse é o Brasil”, completou @MarcelodeA73974. 

"O mínimo de PORTUGUÊS se faz necessário para o exercício do Direito. Não saber a diferença entre MAS e MAIS é um absurdo, ainda mais vindo de um magistrado", avaliou @moret_mclaudia. Além da troca do "mas" pelo "mais", pelo menos outros dois erros de uso da crase foram percebidos no documento de sete páginas. 

Na decisão desta quinta-feira, Moraes manteve as medidas cautelares impostas a Bolsonaro, mas garantiu a conversão, ou seja, a determinação da prisão preventiva de forma imediata, se houver novo descumprimento.  

O ministro alegou que "não há dúvidas" de que a ordem de proibição de uso de redes sociais foi descumprida com a "instrumentalização" de perfis de aliados, mas essa foi, no entendimento dele, uma "irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento".

Moraes também esclareceu que não proibiu Bolsonaro de conceder entrevistas ou de fazer discursos, mas que o material não pode ser fabricado para redes de "terceiros previamente coordenados", ou seja, de aliados. 

Fonte: O Tempo

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