LUTO

Morre Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA, aos 100 anos

Ele esteve na Casa Branca entre 1977 e 1981 e ganhou Prêmio Nobel da Paz em 2002

O Tempo
Publicado em 29/12/2024 às 19:36Atualizado em 30/12/2024 às 05:31
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Ex-presidente dos EUA Jimmy Carter (Foto/Alex Brandon/AFP - via jornal O Tempo)

Ex-presidente dos EUA Jimmy Carter (Foto/Alex Brandon/AFP - via jornal O Tempo)

Jimmy Carter, presidente dos EUA entre 1977 e 1981, morreu aos 100 anos, na tarde deste domingo (29), em sua casa em Plains, Geórgia, após passar quase dois anos em cuidados paliativos. As informações são dos jornais "The Washington Post" e Atlanta Journal-Constitution, que citaram seu filho Chip como fonte.

Carter ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2002 pela promoção de soluções pacíficas em conflitos internacionais. Filiado ao Partido Democrata, Carter foi senador e governador do Estado da Geórgia antes de chegar à Presidência dos EUA, marcada por uma grave crise econômica e esforços de paz em todo o mundo.

Uma disputa diplomática com o Irã resultou no sequestro de 52 americanos na embaixada em Teerã em 1979. Os reféns só foram soltos 444 dias depois, já na gestão do presidente Reagan, e o caso manchou a reputação de Carter, criticado por lidar de forma desastrosa com o evento. Ele continuou atuando politicamente por meio da Fundação Carter, criada por ele em 1982, e organizou missões diplomáticas pelo mundo. 

Presidência

Em 1974, ainda governador, Jimmy anunciou sua candidatura à presidência para a eleição que seria realizada dois anos mais tarde. Ele ganhou as eleições em 1976 e tornou-se o 39º presidente dos EUA no ano seguinte, servindo até 1981.
 
A gestão do presidente foi marcada por uma forte crise econômica e energética no país, um esforço diplomático de paz no resto do mundo e o sequestro de 52 americanos em Teerã por iranianos.

Nos EUA, Carter enfrentou o aumento dos preços da energia, reflexo da crise do petróleo de 1973 e índices altos de inflação, que motivaram a queda da taxa de crescimento do país.

O presidente foi saudado internacionalmente por mediar um acordo histórico entre Israel e Egito em 1978. Menos unânime foi a decisão de liderar um boicote de vários países às Olimpíadas de 1980, realizadas em Moscou, devido à guerra soviética no Afeganistão. 

Sequestro no Irã

Carter cedeu asilo nos EUA a um opositor do aiatolá Khomeini, que acabara de tomar o poder no Irã, o que motivou militantes islâmicos a fazer 52 reféns na embaixada dos EUA em Teerã, em 1979.

O presidente foi criticado pela forma desastrosa como lidou com a situação: após falhar no diálogo diplomático, autorizou uma operação militar sem sucesso que resultou em oito mortes, inclusive a de um civil iraniano.

Carter buscou a reeleição em 1980, mas foi derrotado facilmente pelo republicano Ronald Reagan. Os reféns só foram libertados após a posse de Reagan em 1981, 444 dias após sequestrados.
 
Ele  continuou ativo politicamente por meio da organização e promoveu ações humanitárias em uma série de países como Haiti, Coreia do Sul e nações africanas.

Ele e a esposa, Rosalynn, tiveram quatro filhos. Um dos netos, Jason, ingressou cormo senador da Geórgia pelo Partido Democrata em 2010.

Fonte: O Tempo

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