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MP aguarda abertura de novos leitos de emergência

Devido à grande necessidade de aumentar o número de leitos para o atendimento de urgência e emergência, foi assinado no dia 4 de agosto de 2010, na sede do Ministério Público

Publicado em 19/11/2010 às 23:33Atualizado em 20/12/2022 às 03:09
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Devido à grande necessidade de aumentar o número de leitos para o atendimento de urgência e emergência em Uberaba, foi assinado no dia 4 de agosto de 2010, na sede do Ministério Público Federal, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Ficou definido que em um prazo de três meses a área da maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) deveria passar a ser destinada a novos leitos para o suporte de urgência e emergência.

O TAC determinou ainda que a maternidade do Hospital de Clínicas passasse a funcionar nas dependências da Clínica Civil, após uma ampla reforma. As medidas atendem às reivindicações de muitos uberabenses que sofrem com a falta de leitos. Redação do Jornal da Manhã recebe, constantemente, denúncias sobre este problema.

Enquanto isso, estão sendo feitas adaptações na área de maternidade do Hospital de Clínicas e na Clínica Civil para promover as mudanças necessárias. Até o fim do ano os atendimentos previstos já deverão ser feitos conforme as exigências do TAC.

Em parceria com a procuradora da República, Raquel Cristina Rezende Silvestre, a promotora de Justiça em Defesa da Saúde, Cláudia Alfredo Marques, está atenta quanto às medidas que estão sendo tomadas pelos gestores da Saúde na cidade.

Segundo Cláudia, a falta de leitos para os atendimentos de urgência e emergência é de responsabilidade do município. “Secretaria Municipal de Saúde deve realizar levantamento de dados e estatísticas para calcular a quantidade de leitos necessários para atender a toda a população. Para isso é necessário informatizar toda a rede pública de saúde”, lembra a promotora.

Outra solução levantada pela promotora é a melhoria no atendimento das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). “As pessoas não têm procurado os atendimentos nas UPAs devido à má qualidade no serviço, dirigindo-se direto ao Hospital de Clínicas, congestionando todo o atendimento. Este é um dos principais motivos da falta de leitos”, finaliza Cláudia.

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