
O termo 'Halloween' faz alusão a um feriado católico (Foto/Flavio Tavares/O TEMPO)
O Halloween, também conhecido no Brasil como Dia das Bruxas, é celebrado em 31 de outubro com fantasias, doces e maratonas de filmes de terror. Apesar de ser uma tradição predominantemente norte-americana, a festividade tem conquistado cada vez mais adeptos em território brasileiro.
O que significa Halloween
A palavra "Halloween" surgiu no século XVI, nos anos 1500, como uma forma abreviada da expressão "All Hallows Eve", que significa "Véspera de Todos os Santos" em tradução do inglês antigo. A data precede o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro, conhecido em inglês como "All Saints Day".
As origens mais antigas da celebração remontam ao festival celta Samhain, realizado na Europa. Este festival marcava o início do "novo ano" após o término da temporada de colheitas, representando um momento de transição no calendário agrícola.
Durante o Samhain, os celtas acreditavam que a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos ficava mais tênue. Para se protegerem de espíritos malignos que poderiam atravessar essa barreira, acendiam fogueiras e usavam fantasias. Essas práticas estabeleceram as bases para muitos dos costumes atuais do Halloween.
A transformação do Samhain no Halloween ocorreu gradualmente, com forte influência da Igreja Católica. Líderes católicos, na tentativa de eliminar celebrações consideradas pagãs, incorporaram elementos do Samhain ao Dia de Todos os Santos, transferindo a data para novembro no calendário litúrgico.
Com o passar dos séculos, o Halloween se consolidou como uma data fixa no calendário ocidental. Nos Estados Unidos, a celebração é extremamente popular e aguardada com expectativa a cada ano, movimentando o comércio e inspirando eventos culturais por todo o país.
No Brasil, embora o Dia de Todos os Santos (ou Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro) tenha maior relevância cultural, o Halloween vem gradualmente conquistando espaço, especialmente entre os jovens e em ambientes urbanos.
Fonte: O Tempo