Origem da palavra é francesa
Origem do termo é francesa; já tradição de vestir branco é religiosa (Foto/Freepik Company S.L./www.freepik.com)
O fim do ano se aproxima, e a empolgação dos brasileiros com a data transparece nas pesquisas relacionadas ao Réveillon. O Google Trends, ferramenta da plataforma de busca que mede tendências de pesquisa, mostra um aumento repentino de consultas a “como escreve Réveillon”, “Réveillon Copacabana 2026” e até da grafia incorreta do termo, como “reveion” e “comidas de reveion”. A palavra entrou para o vocabulário brasileiro como sinônimo de Ano-Novo, mas não quer dizer exatamente isso.
O termo vem do francês “réveiller”, que quer dizer “acordar”, e começou a ser utilizado no século 17 para descrever festas da nobreza da França que viravam a noite. Elas ocorriam na véspera de eventos importantes, inclusive na virada do ano, que foi a data em que realmente se consolidaram ao longo do tempo.
No século 19, o Réveillon se estendeu para outros países onde a França tinha forte influência cultural – o que, naquela época, significava boa parte do Ocidente. No Brasil, a Corte de Dom Pedro 2º incorporou a tradição, que depois se espalhou entre as elites de outros estados além do Rio de Janeiro.
Já outro hábito de Ano-Novo, o de vestir branco na data, é brasileiro. Sua origem é religiosa: fiéis do candomblé e da umbanda seguem a tradição de se vestir de branco nos rituais em homenagem a Iemanjá. Com a repetição dos rituais na virada do ano à beira-mar, ela se espalhou para pessoas de outras religiões e mesmo para quem não segue nenhuma. Em vez do significado espiritual, a cor ganhou outras conotações com o tempo, como desejo de paz e prosperidade.
Fonte: O Tempo