Após meses de discussões sobre os possíveis riscos à saúde que a construção do Hospital Regional causaria o Ministério Público expediu laudo aprovando e liberando a construção
Após meses de discussões sobre os possíveis riscos à saúde que a construção do Hospital Regional causaria aos seus pacientes, devido à proximidade do local com o cemitério São João Batista, o Ministério Público, através do promotor de Justiça do Meio Ambiente, Carlos Varela, expediu laudo aprovando e liberando a construção do Hospital Regional.
O parecer diz que os especialistas são unânimes em relatar que os riscos de contaminação existem, porém em cemitérios onde o sistema de drenagem pluvial é deficiente. Já o cemitério São João Batista dispõe de Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), concedida pelo órgão ambiental do Estado.
O relatório destaca ainda o trabalho realizado pelo geólogo e sanitarista Leziro Marques Silva. De acordo com o diagnóstico elaborado pelo geólogo, o subsolo onde será construído o futuro hospital não apresenta nenhuma vulnerabilidade geológica à contaminação de qualquer bactéria proveniente do São João Batista.
O estudo revelou também que caso queiram, o lençol freático poderá ser explorado para o suprimento de água potável do hospital. Para isso, basta que se construa um poço tubular profundo, no caso de uma eventual necessidade de complementar o abastecimento municipal de água potável feito pelo Codau.
Já com relação à proximidade com posto de combustíveis, o estudo garante que o local não apresenta nenhum risco geológico à contaminação por hidrocarbonetos, em caso de eventuais vazamentos de combustíveis dos tanques existentes em seu entorno.
O estudo cita que o único impacto que a obra acarretará é na vizinhança local. Sendo assim, deve-se atentar ao fato de um equipamento de grande porte poder sobrecarregar os equipamentos urbanos de abastecimento de água, energia elétrica e esgoto sanitário, além do sistema viário, sugerindo que seja elaborado um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).