DESCONTOS ILEGAIS

PF faz busca e apreensão em nova fase da operação que apura fraudes no INSS

Foram cumpridos 66 mandados com o objetivo de aprofundar as investigações sobre os desvios nas aposentadorias

Levy Guimarães/O Tempo
Publicado em 09/10/2025 às 09:15Atualizado em 09/10/2025 às 09:16
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Polícia Federal cumpriu 66 mandados de busca e apreensão da operação que apura o esquema de fraudes no INSS (Foto/Alex de Jesus/O Tempo)

Polícia Federal cumpriu 66 mandados de busca e apreensão da operação que apura o esquema de fraudes no INSS (Foto/Alex de Jesus/O Tempo)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (9/10), uma nova fase da Operação Sem Desconto, que apura o esquema de descontos ilegais e não autorizados contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Foram cumpridos, junto com a Controladoria-Geral da União, 66 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia, além do Distrito Federal.

Segundo a PF, a ação de hoje tem o objetivo de aprofundar as investigações e esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

As diligências desta quinta-feira são mais um desdobramento da operação deflagrada em abril, que identificou irregularidades relacionadas à cobrança de mensalidades associativas diretamente nos contracheques de aposentados e pensionistas, sem o seu conhecimento ou autorização.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes. O processo foi desmembrado em 15 ações judiciais, para facilitar o andamento. A intenção é que os valores bloqueados sejam utilizados para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais.

Os indícios de irregularidades no INSS já eram conhecidos desde 2018, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). A auditoria da CGU mostrou que o valor dos débitos saltou 34% em 2018, mas caiu nos dois anos seguintes, em 2019 e 2020. Depois, voltou a subir a partir de 2021, na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Em 2023, aumentou 84%, para disparar 119% em 2024, já no governo Lula (PT).

Fonte: O Tempo

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