Advogado do governador do Amapá, Cícero Bordalo Júnior chegou à Superintendência da PF, em Brasília, para tentar conversar com seu cliente, Pedro Paulo Dias de Carvalho
Advogado do governador do Amapá, Cícero Bordalo Júnior chegou à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para tentar conversar com seu cliente, Pedro Paulo Dias de Carvalho. Ele e mais 17 pessoas presas na sexta-feira (10) no Amapá, pela Operação Mãos Limpas, chegaram ao aeroporto de Brasília e foram encaminhados à Superintendência da PF.
Segundo a PF, a intenção era que todos fossem ouvidos ontem. Eles passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A PF disse que esse é um procedimento padrão para garantir a integridade física dos presos durante a transferência de custódia, já que 16 deles vão ser levados para o Presídio da Papuda.
A prisão foi consequência da Operação Mãos Limpas, que desarticulou um esquema criminoso de desvio de dinheiro público, envolvendo políticos, empresários e servidores públicos do Amapá.
Entre os presos estão o ex-governador Waldez Góis (PDT) e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio Miranda. Os dois vão permanecer detidos na Superintendência da PF. O advogado, que também representa alguns empresários envolvidos no esquema, disse que se reuniu com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, que vai entregar cópia da decisão judicial do STJ, impreterivelmente, amanhã”, disse.