A Prefeitura de Uberaba vai gastar quase R$ 500 mil este ano em convênios com entidades que atendem dependentes químicos
A Prefeitura vai gastar quase R$ 500 mil este ano em convênios com entidades que atendem dependentes químicos. A secretária de Assistência Social, Maria Thereza Rodrigues da Cunha, falou sobre o trabalho desenvolvido na cidade. Esta semana a Defensoria Pública divulgou que está propondo a primeira Ação Civil Pública da história da cidade para que Estado e o município custeiem uma clínica para tratamento de dependentes químicos.
Porém, a administração municipal não concordou com a alegação de “total inexistência de políticas públicas voltadas para a área”. A secretária disse concordar que é preciso melhorar, sim, ter mais investimentos na área, até porque o problema da droga é a maior questão social enfrentada na atualidade, “mas sem perder de vista o que foi realizado até agora”, disse a titular da Seds.
Segundo ela, hoje a Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), mantém convênio com oito comunidades terapêuticas, as quais atendem homens e mulheres adultos, e também adolescentes do sexo masculino. Maria Thereza explicou que, ao todo, são ofertadas 223 vagas, das quais, 56 são vagas sociais distribuídas pelas Seds, destinadas a pessoas em estado de vulnerabilidade social.
O investimento do município nos convênios aumentou bastante com relação ao ano passado, passando de R$ 269,3 mil para R$ 492,5 mil por ano, ou R$ 45,5 mil mensais. Além disso, de acordo com a secretária, a PMU mantém com as instituições dois tipos de convênio, um de apoio ao interno dependente e outro de apoio a família.
Maria Thereza lembra, ainda, que também são desenvolvidos trabalhos com instituições como o Cerea e o Amor Exigente, os quais também desenvolvem outros tipos de trabalhos com dependentes químicos. A própria Prefeitura conta ainda com o CapsD (Centro de Acompanhamento Psicossocial), que oferece um tratamento diferenciado.