Dos pouco mais de R$ 522 mil em multas aplicadas no mês de agosto, o destaque ficou por conta da aplicação da multa no valor de R$ 120 mil à Cemig pela má qualidade dos serviços prestados.
Dos pouco mais de R$ 522 mil em multas aplicadas no mês de agosto, o destaque ficou por conta da aplicação da multa no valor de R$ 120 mil à Cemig pela má qualidade dos serviços prestados.
Segundo Sebastião Severino Rosa, coordenador do Procon/Uberaba, o montante de multas contra empresas locais ficou em torno de R$ 2 mil. O restante das multas foi aplicado a bancos. “Contra a Cemig, foi por não cumprir a prestação de serviços que lhe é destinada”, ressaltou o coordenador do órgão. Ele revela que este já é o segundo ato administrativo aberto contra a estatal, motivado pelo número de reclamações em relação aos constantes cortes no fornecimento de energia elétrica em diferentes bairros do município, sem aviso prévio. Somente no mês de agosto, foram 215 reclamações relacionadas aos serviços essenciais, duas a menos do que no mês de julho.
O número total de consumidores atendidos foi de 1.108, permanecendo na média do mês anterior, que registrou 1.146 atendimentos. Outro ponto inalterado é o ranking de reclamações, no qual o setor financeiro continua liderando, com 416 reclamações em agosto, contra as 536 registradas em julho.
Na sequência, ficaram os atendimentos nas áreas de Serviços Privados (220), Produtos (176), Habitação (26) e Saúde (20). O setor de fiscalização do Procon/Uberaba lavrou 24 autos de infração e 27 consultas e orientações técnicas. A equipe fez, ainda, 26 vistorias em estabelecimentos, gerando relatórios sobre todas as atividades.
Foram realizadas três pesquisas de preços em 64 postos de combustíveis, 34 panificadoras e sete prestadoras de serviço de internet banda larga. Os dados dessas pesquisas podem ser consultados na página do Procon, através do endereç www.uberaba.mg.gov.br.
Adequados. Segundo Sebastião, no mês de agosto, todos os bancos de Uberaba se adaptaram à Lei 10.901, que se refere à segurança, acessibilidade e ao conforto dos clientes. O banco Santander foi o último a realizar as modificações e, como isso aconteceu após o prazo estabelecido, foi multado em mais de R$ 1 milhão, mas deve recorrer.