O governo de Minas adotou novo plano salarial para os professores e garante que nenhum deles receberá menos de R$ 1.122,00, que seria mais do que o piso nacional, com 40 horas semanais.
De acordo com a presidente do SindUte de Uberaba, Sônia Regina Monte, este plano vai beneficiar mais quem está em começo de carreira, pois a proposta é de que o professor efetivo concursado, possa optar por 30 horas de trabalho, com salário de R$ 1.650 e o professor que não fizer opção vai ficar com salário de R$ 1.320.
Para ela, este acordo não paga aos professores nem dois salários mínimos, e não é vantagem para aqueles professores que já estão há muito tempo no magistério, porque têm seus benefícios de tempo (como biênios e quinquênios) unificados ao piso. “Não queremos isso. Queremos o piso nacional. Incidindo sobre o beneficio”, alerta.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) avalia que, pelo menos, três Estados precisam somar o vencimento básico com uma série de gratificações para cumprir o piso. Para a CNTE, o piso deve ser composto apenas pelo vencimento básico.
Em Minas Gerais, a adoção do pagamento por subsídio no Estado vai unificar a remuneração de 200 mil professores.