Alan Diego foi preso em MT. A informação foi confirmada pelo interventor na Segurança Pública do DF, Ricardo Capelli
O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal informou nesta terça-feira (17) que foi preso um segundo investigado de participar da tentativa de atentado a bomba próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera do natal, dia 24 de dezembro. O homem detido é Alan Diego dos Santos Rodrigues.
Alan foi apontado em depoimento de George Washington Oliveira Sousa —primeiros dos suspeitos detido e que confessou participação no ato — como o homem que pegou com ele o explosivo que depois foi colocado em um caminhão-tanque que ia para o aeroporto.
Enquanto esteve em Brasília, ele participou do acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao QG do Exército, e também participou de uma audiência pública no Senado em que decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram questionadas. Ele aparece nas imagens de transmissão da TV Senado e em fotografias feitas pela casa. A informação foi publicada em primeira mão pelo O TEMPO.
Investigado se entregou em MT
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, ele já estava sendo monitorado e após tratativas se entregou na Delegacia da cidade de Comodoro (MT), onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva.
Alan tem 32 anos, é eletricista, e já tentou ser eleito vereador em 2016 pelo PSD (Partido Social Democrático) na mesma cidade onde foi preso, mas acabou não sendo eleito.
Três homens são investigados pelo episódio. Além de George Washington, que já estava preso, e Alan Diego, preso nesta terça, Welington Macedo de Souza se encontra foragido. Macedo foi assessor da senadora eleita e ex-ministra de Jair Bolsonaro, Damares Alves.
Os três tornaram-se réus no último final de semana, quando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou denúncia do Ministério Público com a acusação de planejar e tentar executar a explosão da bomba em um caminhão com querosene nos arredores do aeroporto de Brasília.
Fonte: O Tempo