O município, distante 45km de Uberaba, teve a pacata rotina alterada nos últimos dias. A denúncia veio à tona por meio dos vereadores Geovane Oliveira Soares e Gidean Rodrigues
A denúncia veio à tona por meio dos vereadores Geovane Oliveira Soares e Gidean Rodrigues Nascimento, de Veríssimo. O município, distante 45km de Uberaba, teve a pacata rotina alterada nos últimos dias. O motivo seria a acusação de que o coordenador de Saúde daquela cidade estaria coagindo, com assédio moral, os funcionários do Ambulatório Municipal Maria de Andrade.
Além de representante da Câmara de Vereadores de Veríssimo, Geovane Oliveira é advogado e disse que foi procurado por quatro funcionárias da Secretaria Municipal de Saúde, que reclamaram da situação.
Segundo Geovane, as funcionárias contaram que Joel Natal da Silva é ríspido e age de forma incoerente, desferindo palavrões e ofensas através de insinuações.
De acordo com as informações repassadas à reportagem do Jornal da Manhã, as agressões verbais ocorrem há mais de três meses, mas na manhã de ontem a situação foi agravada, depois que Joel teria chamado uma das enfermeiras de incompetente e a farmacêutica Renata de Cássia Fernandes Nascimento de vagabunda.
Geovane relatou que, momentos após a agressão, as funcionárias não conseguiram desempenhar normalmente o trabalho. “Estavam todas nervosas e desestruturadas, mal conseguiam aplicar uma injeção, estavam tremendo e em prantos, totalmente descontroladas emocionalmente”, descreveu.
O vereador Gidean Rodrigues Nascimento é esposo de Renata, uma das possíveis vítimas. Ele contou que a esposa atua há 15 anos na administração municipal e nunca passou por situação similar. “O coordenador nos confessou que ofendeu as funcionárias e ainda nos disse uma porção de palavras de baixo calão”, pontuou.
Ainda bastante nervosa, Renata garantiu que desde que Joel assumiu a coordenação, os funcionários sofrem com pressões psicológicas. “Nunca tivemos problemas, ele discutiu com uma das meninas e eu acabei sofrendo retaliações por defendê-la”, ressaltou.
Procurados pela reportagem, o coordenador de Saúde acusado, Joel Natal da Silva, a secretária de Saúde, Maria Marina Silva Carvalho, e o prefeito Luiz Carlos da Silva não quiseram se pronunciar sobre o caso.