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STJ mantém prisão dos nove vereadores da cidade de Fronteira

Presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler negou liminar em habeas corpus aos nove vereadores de Fronteira

Publicado em 03/08/2011 às 21:16Atualizado em 19/12/2022 às 23:02
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Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Ari Pargendler negou liminar em habeas corpus aos nove vereadores da cidade de Fronteira presos por desvio de dinheiro público. Para o ministro, o pedido em caráter urgente se confunde com o mérito do habeas corpus, que será julgado pela Sexta Turma do Tribunal, após recebimento de parecer do Ministério Público Federal (MPF).

A defesa alega que não haveria razões suficientes para a prisão. O pedido ainda alcança o afastamento dos vereadores de suas funções, determinado em outra ação. Para a juíza da causa, mesmo afastados, eles permaneciam prejudicando a produção de provas relativas às práticas pelas quais são investigados.

Em sua decisão pela prisão cautelar, a magistrada apontou a garantia da ordem pública, para evitar a continuidade dos desvios de recursos públicos e de uso da máquina administrativa em prol de interesses pessoais, e a conveniência da instrução criminal, “de modo a evitar que sejam arquitetadas versões, engendradas provas espúrias e aliciadas ou ocultadas testemunhas”, como justificativa para a medida.

Segundo a magistrada, nessa ação civil pública por suposto desvio de verbas, os vereadores têm manipulado provas, aliciado testemunhas e se valido da máquina administrativa para prejudicar o processo judicial. “Dos laudos de interceptações telefônicas, observa-se que os denunciados ‘tramaram’ entre si meios de enganar os poderes públicos com fabricação de recibos, notas e documentos análogos, com o fito de elidir a imputação de desvio que sobre eles pesa”, afirma a ordem de prisão.

A magistrada cita também depoimentos e interceptações que demonstrariam que os réus teriam levado testemunhas a não comparecer ou mentir ao Ministério Público. Em sua opinião, os réus “estão dispostos a todo tipo de falcatrua com o objetivo de driblar a Justiça”.

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