A partir de setembro devem chegar ao mercado brasileiro os primeiros tablets fabricados no país, com 20% de componentes nacionais e mais baratos do que os encontrados à venda atualmente. A expectativa é de que esses eletrônicos possam custar até 40% menos. Esse eletrônico é um dispositivo pessoal em formato de prancheta, que pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento, com jogos 3D.
Em Uberaba, parte das lojas que comercializam eletrônicos ainda não oferece o produto, por outro lado, aquelas que já vendem os tablets estão tendo grande procura. De acordo com Andréia Ferreira, vendedora de loja de departamento que há três meses trabalha com os tablets, já foram vendidos sete aparelhos, superando as
expectativas. “O número é muito bom porque o preço ainda é alto. Trabalho com aquele mais completo, que custa em média R$ 1.990. Porém, não tenho o produto nem para fazer pedido em outras lojas”, declara.
A vendedora acredita que para o Natal a comercialização dos tablets será bem melhor, uma vez que hoje o preço ainda não é acessível e nos próximos meses a tendência é de queda desse valor. “Acredito que teremos muita procura porque, se o compararmos a um notebook, o tablet tem mais vantagens e o preço não será tão superior em relação a outros computadores”, comenta.
A indústria do tablet foi incluída pelo governo no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas pagas para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).