GERAL

Talibinha tenta dar troco ao prefeito de Campo Florido

As duas principais lideranças políticas de Campo Florido passaram a tarde de ontem no Fórum Melo Viana em razão de processo envolvendo a eleição municipal de 2008

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 31/07/2009 às 00:14Atualizado em 20/12/2022 às 11:27
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As duas principais lideranças políticas de Campo Florido passaram a tarde de ontem no Fórum Melo Viana em razão de processo envolvendo a eleição municipal de 2008 naquela cidade. O candidato derrotado Otaliba Júnior de Melo (PSDB) está movendo processo na Justiça Eleitoral em que pede a cassação do prefeito eleito José Catanant Neto (PT). Na ação de impugnação de mandato eletivo “Talibinha”, como o tucano é conhecido, alega que seu adversário foi reeleito de forma criminosa, mediante compra de voto.

No processo também o vice-prefeito eleito Sivaldo Freitas consta como requerido. Aliás, conforme tese sustentada pelo autor, teria sido o então candidato a vice que acabou flagrado na madrugada do dia da eleição saindo da casa de uma eleitora que teria recebido R$ 200 para votar na chapa que acabou vitoriosa (Catanant/Sivaldo).

Um vídeo gravado seria a principal prova da alegada compra de votos. De fato a imagem colhida na madrugada que antecedeu a eleição mostra o candidato a vice-prefeito entrando na casa da índia Maria Anita. Ela teria recebido os R$ 200, conforme depoimento que prestava ontem na condição de testemunha contra os eleitos.

Até o fechamento da matéria, às 19h, a audiência ainda estava em andamento sob a presidência do juiz Habib Felippe Jabour, presidente da 326ª Zona Eleitoral de Uberaba. Autor e requerido aguardavam do lado de fora, em estratégia da própria polícia para evitar tumultuo na sala de audiência em que deveriam ser ouvidas seis testemunhas do autor e três do prefeito reeleito.

Ouvido pela reportagem, o petista Catanant disse estar tranquilo e confiante na Justiça, afirmando que seu adversário está mentindo e que tudo fora forjado.

Vale lembrar que o autor da ação também já teve o mandato cassado, fato ocorrido em 2007, sendo condenado por crime eleitoral. No caso, Talibinha perdeu o mandato, acusado de ter custeado churrasco para eleitores na reta final da campanha em que foi eleito, em 2004.

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