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Umidade do ar cai a 12% em Minas; pneumologista explica riscos à saúde

Publicado em 14/10/2022 às 20:26Atualizado em 16/12/2022 às 01:13
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Um alerta de grande perigo devido à baixa umidade do ar foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesta sexta-feira (14/10).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de umidade adequado à um ser humano varia entre 50% e 80%. Com a umidade do ar bem abaixo do nível recomendo, o desconforte é quase que instantâneo.

A pneumologista da Saúde no Lar, Michelle Andreada, explica que, com o tempo seco, a baixa umidade e o calor intenso, há mais dificuldade de dispersão de gases poluentes o que provoca um aumento do ressecamento das mucosas e o risco de infecções virais e bacterianas, crises de asma, de alergias, desidratação e problemas nos olhos.

O horário crítico, segundo Michelle, é entre 15h e 16h, e os incômodos se tornam mais evidentes como, por exemplo, a sensação de cabeça pesada, ardor nos olhos, fadiga, ressecamento da pele, sangramento nasal, crises de rinite alérgica, além da boca e garganta secas.

Independentemente da idade e do sexo, todos acabam sofrendo com as consequências do tempo e seco e devem ficar alertas para alguns cuidados e precauções.

Entre os cuidados citados pela médica, estã Evitar exercícios físicos ao ar livre nos períodos mais secos, usar recipientes com água, vaporizadores ou toalhas com o intuito de umidificar o ambiente, ficar longe do sol, aplicar soro fisiológico no nariz, usar roupas que facilitam a transpiração, evitar o consumo de comidas pesadas e de difícil digestão, beber muita água e evitar ambientes fechados ou com aglomeração.

Michelle salienta que alguns grupos, como idosos e crianças, devem redobrar a atenção por apresentarem o sistema imunológico mais frágil.

"O clima seco faz com que nosso organismo perca mais líquido e o sangue fique com uma concentração menor de água, tornando-se mais viscoso. Como idosos não consomem a quantidade de água necessária ao longo do dia, a falta de líquido pode agravar problemas cardíacos, principalmente em hipertensos e pessoas com doenças cardíacas preexistentes, além de aumentar o risco da formação de trombos, que impedem a circulação do sangue, resultando em consequências mais graves." 

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