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Valorização de áreas ameaça Minha Casa, Minha Vida2

Marília Cândido
Publicado em 07/07/2011 às 10:26Atualizado em 19/12/2022 às 23:29
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Na próxima edição do programa, as residências vão passar por melhorias,  como o aumento da área em 10%

O Programa Minha Casa, Minha Vida 2, recentemente lançado pela presidente Dilma Rousseff, pode esbarrar na valorização dos terrenos em Uberaba. De acordo com o presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Samir Cecílio Filho, este deve ser o gargalo da próxima edição do programa. “O terreno em Uberaba valorizou estrondosamente. O Programa Minha Casa, Minha Vida trouxe benefício muito grande para as famílias, para a cidade e para o setor da construção civil, mas ao mesmo tempo puxou essa valorização. Eu acredito que esta será a nossa grande dificuldade nas

próximas contratações”.

O valor médio das casas construídas pelo programa em Uberaba, na primeira versão do MCMV, foi de R$ 38 mil, sendo que desse montante R$ 13 mil era usado para a aquisição da terra e sua infraestrutura. Na próxima edição do programa, as residências vão passar por melhorias,  como o aumento da área em 10%, piso de cerâmica na casa toda e aquecedor solar. Assim, o valor médio da casa, segundo estimativa do presidente, deve passar para R$ 52 mil. Já o valor destinado à compra e infraestrutura do terreno deve subir para R$ 17 mil. No entanto, Samir acha que será um desafio encontrar áreas desocupadas que se enquadrem neste preço. “Penso que aí está a dificuldade: conseguir terreno nesse patamar. Hoje, em qualquer lugar onde você comprava terreno no valor de 10, 12 ou 15 mil, agora é 30 mil. Em qualquer lugar, hoje, não dá pra comprar terreno por menos de 30 mil”, explica.

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