Venda de chocolate deve crescer 10% na Páscoa

Em todo o país a comercialização de ovos de chocolate segue com tendência de aumento de 4% nas vendas, principalmente na semana de Páscoa, em comparação com igual período de 2011. A informação é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e os dados foram baseados no Serviço de Proteção de Crédito (SPC).

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberaba, Fúlvio Ferreira, uma pesquisa informal aponta que o incremento ficará em torno de 8 a 10%. Fúlvio explica que a diferença entre os dados é causada pela média entre as regiões mais pobres e ricas. Na cidade, a CDL procurou as lojas especializadas. “A nossa pesquisa foi muito pontual. Além disso, todas as fábricas trabalham para conquistar o cliente, introduzindo novos enfeites e brinquedos, que são agregados ao chocolate. Eles buscam conquistar os consumidores”, observa.

Para o presidente da CDL, ao longo dos anos, a Páscoa, passou por mudanças. O que antigamente era destinado em grande parte às crianças atualmente faz parte também da vida dos adultos. “Não é apenas para criança. A data festiva tornou-se um evento social, no qual os amigos e familiares são presenteados. Isso proporciona alta nas vendas”, acrescenta.

Conforme levantamento divulgado anteriormente, os preços dos ovos de chocolate poderão pesar no bolso do consumidor. Por causa do custo da mão de obra e elevação dos ingredientes que compõem o produto típico, principalmente o chocolate e o açúcar, a alta no valor dos produtos deve ser de 9% em relação ao ano passado.

A empresa Garoto estima elevaçõa de 3% e a Nestlé, de 4 a 5%. Já a Lacta prevê aumento de 8,5 a 9%.

Esses reajustes de preços são vistos com naturalidade entre as empresas e comerciantes e o motivo estria associado à inflação. Além disso, os fabricantes estão otimistas quanto às vendas. Conforme aponta a CDL, eles apostaram no lançamento de novos produtos, o que aumenta o mix ofertado aos consumidores. Entretanto, segundo  profissionais do segmento, a dica é não deixar as compras para a última hora.