Constantes variações, segundo os produtores, foram provocadas pelo veranico seguido de chuva, no início deste ano, favorecendo a propagação de pragas em praticamente 80% das lavouras da região.
João Carlos Caroni, orientador de mercado da Ceasa e produtor rural, acredita que não vai haver queda nos preços durante o mês de março, ao contrário do esperado pelos feirantes. “Os produtores não têm encontrado um controle 100% eficiente das pragas. Infelizmente, produtos como a abrobrinha não conseguiram completar o ciclo, como aconteceu com a minha produção”, ressalta João Carlos, apontando que isso influencia diretamente nos preços.
Hoje na Ceasa foi registrada variação na maioria dos preços comercializados, com exceção das hortaliças folhosas, que se mantiveram estáveis. A abobrinha começou a semana custando ao comerciante R$ 40, a caixa com 22 quilos, sendo que, na semana passada, podia ser encontrada por R$ 30. O jiló também sofreu alteração. A caixa com 16 quilos do produro foi comercializada por R$ 40, enquanto o tomate, que apresentou leve queda na semana passada, foi cotado a R$ 60, a caixa com 22 quilos.