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Vice-presidente da OAB/Uberaba pede pontualidade em audiências

Em entrevista à Rádio JM, o advogado e vice-presidente da OAB Uberaba, Leuces Teixeira, pediu para que os horários estabelecidos em audiências com juízes sejam respeitados

Publicado em 27/08/2011 às 20:51Atualizado em 19/12/2022 às 22:36
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Em entrevista ao programa Linha Aberta, da Rádio JM 730 AM, o advogado e vice-presidente da 14ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Uberaba, Leuces Teixeira, pediu para que os horários estabelecidos em audiências com juízes sejam respeitados, tanto pelos magistrados quanto pelas partes arroladas ao processo.

Leuces denuncia que alguns juízes estão extrapolando o limite do bom senso. “Imprevistos acontecem, mas não todos os dias! Os atrasos estão se tornando uma regra no Fórum Melo Viana”, pontua. Ele afirma que diversos advogados já reclamaram sobre o fato na OAB. Esta semana ele sentiu na pele o fato. “Eu tinha uma audiência na 3ª Vara Criminal, marcada para as 14h. Só que ela foi começar às 14h55, horário em que o juiz Daniel Botto Collaço chegou ao Fórum”, garante.

O vice-presidente da OAB reclama que quando um advogado chega atrasado é repreendido pelo juiz, e nada é feito quando acontece o contrário. “Caso essa situação se prolongue, deveremos levar os fatos ao conhecimento da Corregedoria do Tribunal de Justiça. Ela é a polícia do Judiciário”, lembra. Porém, Leuces ressalta que existem juízes comprometidos com os horários. “Temos que destacar o comprometimento de juízes como Ricardo Cavalcante e Wagner Guerreiro. Todos iniciam pontualmente suas audiências. São magistrados do mais alto gabarito”, acrescenta.

Leuces dispara também contra a direção da penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”. Ele garante que presos estão sendo transferidos de Uberaba para Uberlândia e Patrocínio sem maiores explicações. “Eles dizem que são medidas de segurança e que são transferidos apenas réus condenados. É mentira! Eu mesmo tenho clientes que foram transferidos sem motivos”, esclarece. Finalizando, Leuces afirma que todas essas transferências geram um gasto desnecessário para o governo. “Esse dinheiro sai do bolso de todos nós. E isso deve acabar”, conclui.

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